Empresário é preso pelo GAECO acusado de chefiar esquema de tráfico de drogas com rota São Paulo–Piauí
Ou outras pessoas foram presas no interior do Piauí nos desdobramentos desta operação especial

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Piauí, prendeu na tarde desta quinta-feira (17) o empresário José Rodrigues Laurentino, suspeito de liderar um esquema de tráfico interestadual de drogas que abastecia diversas cidades do estado.
A prisão ocorreu no momento em que José Rodrigues adentrava em uma loja da operadora Claro, localizada na Avenida Frei Serafim, em pleno Centro de Teresina.
Outros dois envolvidos também foram capturados nesta nova etapa da investigação: Fabrício Juscelino Alves Gonçalves, detido em um condomínio no bairro Gurupi, em Teresina, e Francimeire Maria de Moura Eloi, presa na cidade de Picos.
Esquema tinha base em São Paulo e ramificações no interior do Piauí
Segundo as investigações, o empresário recebia as drogas diretamente de São Paulo, onde mantém uma churrascaria e também atua na revenda de veículos. O entorpecente era transportado até um sítio em Oeiras, onde passava por um processo de manipulação para aumentar o volume, antes de ser distribuído para cidades como Picos, Oeiras, Wall Ferraz, Piripiri, Teresina e Prata do Piauí.
Essa ação faz parte da 4ª fase da Operação Sheik, conduzida pelo GAECO com o apoio da Polícia Civil do Piauí. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa estruturada, com ramificações em vários municípios e ligações diretas com fornecedores de outros estados.
Família envolvida e revezamento no comando do tráfico
Além de José Rodrigues, os investigadores também identificaram o envolvimento da família de Pedro Vitor Moura, preso ainda na 1ª fase da Operação Sheik. Sua esposa, Luana Dias Ventura, foi capturada na 3ª fase, e agora a mãe dele, Francimeire Maria, foi detida nesta nova etapa.
De acordo com o GAECO, o grupo criminoso mantinha o esquema funcionando por meio de um revezamento familiar: sempre que um membro era preso, outro assumia a liderança da distribuição dos entorpecentes.
Operação segue em andamento
As investigações continuam e novas fases da Operação Sheik não estão descartadas. O Ministério Público reforça que a população pode colaborar com denúncias anônimas por meio dos canais.
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