Aqui você não entra mais, ok? Vou ligar no 180!” — A coragem que salva vidas
Nosso portal Querido Piauí é mais que um espaço de informação: é uma ponte com as causas que realmente importam. E uma das mais urgentes — e inaceitáveis — é a violência contra a mulher

A cada dia, vemos crescer os relatos de abusos, agressões e ameaças. Mas será que a violência está aumentando? Ou será que as mulheres estão finalmente encontrando força e apoio para denunciar? Seja qual for a resposta, a verdade é que nenhuma forma de violência pode ser normalizada. Nenhuma mulher pode ser silenciada.
Lei Maria da Penha: não é só uma lei, é um marco de resistência
Criada para proteger, a Lei Maria da Penha leva o nome de uma mulher que teve coragem de lutar — por ela e por todas as outras. E essa luta precisa ser respeitada. Porque quando uma mulher diz “aqui você não entra mais”, ela está dizendo basta à dor, ao medo e à humilhação.
Essa frase é um grito de libertação. Um grito que deve ser ouvido, acolhido e amparado pela sociedade.
Discar 180 é um ato de coragem. E pode ser um ato de vida.
Não se engane: ligar para o 180 e relatar uma violência não é “expor a vida”, é protegê-la. É um gesto de resistência, de coragem, de amor-próprio. E todos nós — amigos, vizinhos, familiares — temos a obrigação de apoiar. Denunciar uma agressão é salvar uma mulher hoje e impedir uma tragédia amanhã.
É simples: pegue o celular, ligue 180, informe o endereço e a situação. Você pode ser a voz que ela não consegue ter.
No Piauí, exigimos respeito e seriedade com os números da violência
Os dados não são estatísticas frias — são vidas marcadas, famílias destruídas, histórias interrompidas. Por isso, os números da violência contra a mulher no Piauí precisam ser tratados com seriedade, com políticas públicas eficazes, com fiscalização rígida e com justiça que funcione.
E mais: precisam ser tratados com empatia.
Aqui, a mulher é respeitada. Aqui, ela é ouvida. Aqui, ela vive.
No Querido Piauí, fazemos questão de lembrar: a luta contra a violência de gênero é de todos nós. E ela começa com a informação, passa pela empatia e termina com a ação.
Se você conhece uma mulher que está em situação de risco, não se cale. Diga: “aqui você não entra mais, ok? Eu vou ligar no 180.”
Porque isso pode ser a diferença entre a dor e a liberdade.
Entre o silêncio e o grito.
Entre a morte e a vida.
Qual é a sua reação?






