Loja é roubada durante madrugada desta segunda-feira 6 em Picos

Enquanto a cidade de Picos dormia, na madrugada desta terça-feira (07), o silêncio na loja de materiais de construção do bairro Catavento foi quebrado por um "cliente" nada convencional. Conhecido nas ruas apenas como "Teté", o jovem parece ter um método peculiar de fazer "compras": sem dinheiro, catálogo ou funcionários, e sempre no horário de fechado.

A "visita" de Teté foi rápida e objetiva. As câmeras de segurança, únicas testemunhas do evento, registraram a ação ligeira que durou meros minutos. No seu "carrinho de compras" imaginário, foram para a sacola um notebook, três tablets e um celular. Itens de alto valor, fáceis de carregar e, infelizmente, ainda muito procurados no mercado paralelo.

Mas o que torna o caso ainda mais curioso é o que podemos chamar de "assinatura digital" do suspeito. Teté não é um novato, e sua "ficha corrida" na cidade sugere que ele tem um padrão. Na cena do crime, ele usava um visual que já começa a se tornar sua marca registrada: shorts, boné e uma jaqueta escura.

A jaqueta, em especial, é a grande estrela dessa história. A peça é a mesma que teria sido identificada em outro "serviço" de Teté, realizado no último domingo (05), no bairro DNER. Na ocasião, o alvo não foi uma loja, mas uma residência, e o "prêmio" foi um climatizador.

A Polícia Militar agora realiza diligências para localizar o suspeito. Enquanto isso, a população e os comerciantes ficam com a lição de casa: reforçar a segurança e talvez ficar de olho em qualquer pessoa de jaqueta escura que pareça um pouco demais interessada em eletrônicos no meio da madrugada.

A pergunta que fica é: até quando a jaqueta escura de Teté continuará sendo o uniforme oficial dos seus "trabalhos" noturnos em Picos?