Agora a picanha vem preços de carne ja diminuíram10% e podem ultrapassar os 50% em agosto

Japão já confirmou interesse no mel brasileiro inclusive as negociações estão avançadas novas desafios novos mercados novos clientes para o Brasil

Agora a picanha vem preços de carne ja diminuíram10% e podem ultrapassar os 50% em agosto

Um cenário inusitado pode beneficiar, ao menos temporariamente, o bolso do consumidor brasileiro: o preço da carne bovina pode despencar entre 25% a 50% nos próximos 15 a 30 dias. A razão? Um embate comercial envolvendo os Estados Unidos e as exportações brasileiras — e, segundo analistas, com pitadas de ironia do destino.

O ex-presidente americano Donald Trump, que lidera as intenções de voto nas eleições dos EUA, ameaça impor uma tarifa de 50% sobre a carne brasileira, sob o argumento de proteger o setor agropecuário norte-americano. O tarifão, se confirmado, pode inviabilizar economicamente parte das exportações brasileiras para os EUA.

Mas o que isso significa para o Brasil?

O país é o maior exportador de carne do mundo. A imposição de tarifas pode gerar um excedente de carne no mercado interno. E como os grandes produtores rurais não gostam de prejuízo — e estão resguardados por seguros bilionários internacionais —, a tendência imediata é de queda nos preços dentro do Brasil.

Para o consumidor, especialmente os mais pobres, pode significar um alívio no orçamento e o retorno da carne ao prato. A famosa “picanha”, símbolo da promessa política e da mesa do brasileiro, pode enfim se tornar realidade para muitos.

E no fim das contas, quem ganha?

Se por um lado a mesa do brasileiro pode ver mais carne nos próximos dias, por outro, os impactos das medidas de Trump ainda são imprevisíveis a médio e longo prazo. O risco de retaliações comerciais, perda de mercado e alta em outros alimentos existe — e afeta principalmente as populações mais vulneráveis.

Como diz o velho ditado, “há males que vêm para o bem”. Mas a pergunta que fica é: até quando os interesses políticos e comerciais dos gigantes globais continuarão decidindo o que vai ou não para o prato do povo?