Cinco mortes confirmadas por intoxicação com metanol em São Paulo
O perigo invisível e o risco que não vale a pena correr entre drinques malucos e bebidas falsificadas

O consumo de bebidas alcoólicas falsificadas voltou a causar tragédia em São Paulo. Já são cinco mortes confirmadas por intoxicação com metanol, uma substância altamente tóxica que não deveria estar presente em produtos destinados ao consumo humano.
As autoridades investigam a possibilidade de que muito mais casos estejam ocultos, já que existe no Brasil uma rede organizada de contrabando e distribuição de bebidas falsas. Esse mercado ilegal movimenta milhões e, além do prejuízo econômico, representa um risco direto à vida.
O perigo invisível no copo
O metanol é um solvente industrial usado em combustíveis, solventes e anticongelantes. Mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, falência de órgãos e morte. Quando utilizado na adulteração de bebidas destiladas, como vodcas, cachaças e uísques, passa despercebido pelo consumidor comum.
Muitos acabam confiando em promoções irresistíveis, garrafas sem nota fiscal ou compras na famosa “dega do bairro”. Mas por trás de um preço mais baixo pode estar um risco fatal.
Brasil: consumo alto, fiscalização falha
O Brasil é um dos países que mais consome álcool no mundo. Mas a discussão sobre políticas públicas, fiscalização e responsabilidade de fabricantes e distribuidores fica para outro momento. O alerta agora é imediato: preservar a saúde e a vida.
Como se proteger
Evite bebidas destiladas de origem duvidosa ou vendidas em embalagens suspeitas.
Desconfie de preços muito baixos para marcas famosas.
Não consuma drinques “malucos” de procedência desconhecida em festas e bares.
Prefira sempre locais confiáveis e estabelecimentos registrados.
A dor das famílias que perderam seus entes queridos serve como um lembrete cruel: um gole pode custar a vida.