Trump tenta constranger Lula com mais sanções a aliados de Alexandre de Moraes

Donald Trump vem tentando impor o Brasil como colônia inimigo número um da democracia e do diálogo o magnata tenta a todo custo se impor

Trump tenta constranger Lula com mais sanções a aliados de Alexandre de Moraes

Nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Nova Iorque para participar da Assembleia Geral da ONU. Poucas horas antes de sua participação no evento, o ex-presidente norte-americano Donald Trump movimentou o cenário político internacional ao anunciar novas sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e seus aliados, utilizando a chamada Lei Magnitsky.

O gesto foi interpretado por analistas como uma tentativa de constranger o governo brasileiro e, em especial, o presidente Lula, em um momento de grande visibilidade global. A estratégia é vista como parte do discurso anti-democrático que Trump vem reforçando, criando atritos diplomáticos com o Brasil e testando os limites da relação entre os dois países.

Bolsonaro por trás do movimento?

De acordo com especialistas, há informações de bastidores que indicam que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro teria articulado diretamente para que Trump adotasse a medida neste momento. O objetivo seria ampliar a pressão contra Moraes e, ao mesmo tempo, enfraquecer a posição do governo Lula no palco internacional.

Impactos econômicos e políticos

A escalada de sanções levanta também preocupações no campo econômico. Especialistas apontam que os Estados Unidos enfrentam riscos de desvalorização do dólar nos próximos anos, em meio a um cenário de tensões políticas internas e perda de influência global. Para o Brasil, a ofensiva de Trump é interpretada como mais um obstáculo diplomático, mas que pode se transformar em oportunidade de fortalecer alianças com outras potências.

O discurso de Lula

Enquanto Trump mira em figuras do Judiciário brasileiro, Lula prepara seu discurso na ONU como um dos primeiros líderes globais a falar na abertura da assembleia. A expectativa é de que o presidente reforce a defesa da democracia, do multilateralismo e da busca por soluções coletivas para os desafios globais.

O episódio marca mais um capítulo da relação turbulenta entre o Brasil e os EUA sob influência de Trump, e coloca em evidência a disputa política que ultrapassa fronteiras, atingindo diretamente o equilíbrio entre democracia e autoritarismo no cenário internacional.