Mãe de Alice Brasil cobra explicações do Colégio CEV após morte da filha em acidente dentro da escola
Alice e o irmão comemoravam o aniversário no dia do ocorrido. A família busca justiça e respostas sobre o que de fato aconteceu dentro da escola.
Franciscus 
A fotógrafa Dayana Brasil, mãe da pequena Alice Brasil, de 4 anos, cobrou publicamente explicações do Colégio CEV após a morte da filha em um trágico acidente ocorrido dentro da unidade escolar. Em coletiva de imprensa concedida pela família nesta quinta-feira (07), a mãe relatou com detalhes o que viveu desde o momento em que soube do ocorrido até encontrar a filha já sem vida.
“Eu entreguei uma criança viva, saudável, feliz… e me devolveram o cadáver”, declarou Dayana, emocionada e em busca de respostas que, segundo ela, ainda não foram dadas pela instituição.
Alice e seu irmão gêmeo, Artur, estudavam em tempo integral no Colégio CEV e estavam comemorando o aniversário de 4 anos na terça-feira (05), data do acidente. Dayana relatou que decidiu buscar os filhos mais cedo por causa da celebração e, por volta das 11h30, entrou em contato com a escola. Pouco tempo depois, recebeu uma ligação inesperada da professora da filha informando que a criança havia deixado a escola, mas sem dar mais detalhes sobre seu estado de saúde.
“Comecei a ligar desesperadamente para as professoras e para a enfermaria da escola, mas ninguém atendia. Até que recebi a localização da ambulância onde minha filha estava. Quando cheguei, ela já estava dentro da UTI móvel”, contou a mãe.
Ao chegar ao local, Dayana encontrou coordenadoras da escola e tentou entender o que havia acontecido. A única explicação inicial foi de que “um nó caiu em cima da criança”, sem maiores esclarecimentos sobre o que exatamente isso significava. A mãe questionou se a filha estava consciente, se tinha sofrido traumatismo craniano, mas foi informada apenas que o médico conversaria com ela.
Pouco depois, o pai de Alice chegou ao local e abriu a ambulância. “Foi quando vimos o que não queríamos ver: nossa filha já sem sinais de vida, toda suja de sangue, com a boca roxa. A cena mais cruel da minha vida”, relatou Dayana, visivelmente abalada.
Ela também expressou sua indignação com a falta de informações e apoio da escola desde o momento do acidente. A família agora busca justiça e esclarecimentos sobre a real causa da morte .
