Bets, Ganância vs. Doença: Mortes, Suicídio e Dependência – O que a Influenciadora Digital Ignorou na CPI das Bets 

Bets, Ganância vs. Doença: Mortes, Suicídio e Dependência – O que a Influenciadora Digital Ignorou na CPI das Bets 

Virgínia Fonseca, uma das maiores estrelas da internet brasileira, participou da CPI das Apostas Esportivas (Bets) e, em vez de usar sua influência para alertar sobre os perigos do vício em jogos, passou uma imagem distante da realidade de milhares de brasileiros que sofrem com a dependência. Sua fala superficial e até deboche diante de um problema que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como doença (transtorno por jogos de azar) revela o quanto o glamour das apostas esconde uma indústria cruel.  

O Lado Sombrio das Bets: Quando o Viro Vira Doença  

A OMS incluiu o vício em jogos de azar na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), reconhecendo que se trata de um transtorno mental. Os sintomas incluem:  

- Perda de controle sobre o tempo e dinheiro gasto em apostas  

- Mentiras para familiares e amigos  

- Endividamento extremo 

- Depressão, ansiedade e suicídio

Dados recentes mostram que, só em 2024, mais de R$ 68 bilhões foram movimentados no mercado de apostas no Brasil. Enquanto isso, histórias de jogadores que perderam tudo, famílias destruídas e suicídios se multiplicam nas delegacias e fóruns na internet.  

CPI das Bets: O que Virgínia Fonseca Ignorou?

A influenciadora, que já lucrou milhões com publicidade de casas de apostas, compareceu à CPI e minimizou o problema. Em vez de discutir:  

✔ Como as plataformas usam algoritmos para viciar usuários

✔ A relação entre apostas e aumento de suicídios

✔ O lobby bilionário que financia políticos e artistas  

Ela preferiu rir, fazer graça e tratar o assunto como algo banal. Enquanto isso, pessoas reais estão perdendo casas, empregos e até a vida por causa do vício.  

O Esquema das Bets: Políticos, Banqueiros e Estelionatários

Por trás das propagandas coloridas e bonificações tentadoras, existe um verdadeiro esquema:  

- Políticos recebendo patrocínio para não regulamentar o setor  

- Banqueiros lucrando com transações financeiras obscuras  

- Golpistas aplicando fraudes em jogadores vulneráveis  

Enquanto os grandes ganham, o jogador comum perde. E quando a conta chega, não há "bônus de depósito" que cubra a dor de uma família destruída.  

Nosso Posicionamento: Chega de Bets!

O Querido Piauí se junta a especialistas, psicólogos e vítimas para dizer: NÃO às apostas esportivas. É preciso:  

✅ Regulamentação rígida

✅ Proibição de propaganda enganosa  

✅ Apoio a vítimas do vício 

Enquanto influencers como Virgínia Fonseca tratam o tema com deboche, pessoas estão morrendo. E isso não é jogo.  

Este artigo é um alerta. Se você ou alguém que você conhece sofre com o vício em apostas, busque ajuda. O CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece apoio emocional gratuito: ligue 188.