Operação falso Egídio é deflagrada no Piauí e em outros estados

Polícia civil da flagra operação falso Egídio no piauí e em outros estados

Operação falso Egídio é deflagrada no Piauí e em outros estados

A Polícia Federal e Caixa Econômica deflagraram a operação Falso Egídio para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda, com atuação em cinco estados brasileiros. No Piauí, os policiais cumprem um mandado de busca e apreensão e de prisão em Teresina.

As investigações identificaram a organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda e apontaram um prejuízo estimado de cerca de R$ 10 milhões.

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Além do estado, a ação acontece no Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas e Mato Grosso do Sul onde são cumpridos mais 10 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói/RJ.

De acordo com a PF, trata-se de uma investigação conjunta iniciada em abril de 2023 por parte da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, da REAPDRJ (Caixa) e da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude da Caixa.

Durante as apurações, constatou-se a participação de um empregado e duas funcionárias terceirizadas do banco, que foram cooptados pela quadrilha em troca de propina, para realizar a liberação do acesso dos criminosos ao aplicativo CAIXA-TEM, que gerencia as contas digitais sociais da instituição financeira e pelo qual são geridos os valores de benefícios sociais, entre eles o Auxílio Emergencial.

Logo após a liberação realizada pelos funcionários, os criminosos se apropriavam das contas digitais sociais de terceiros por meio do aplicativo CAIXA-TEM e desviavam valores oriundos de programas de transferência de renda.

Os investigados abriram diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, em clara situação de vulnerabilidade social, para receber vultuosas quantias oriundas das referidas contas.

Em seguida, os valores eram transferidos entre os integrantes da quadrilha.

Uma análise das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa levou à conclusão de que as elas foram abertas em nome de terceiros que não tinham conhecimento acerca das fraudes, e eram utilizadas unicamente para abrigar o montante desviados das contas digitais sociais. Em seguida, os valores eram integralmente repassados entre os destinatários finais dos recursos.

Além do crime de integrar organização criminosa, os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

Fonte : cidade verde