Relato Chocante: Advogada Denuncia Estupro em Clube de Lazer de Teresina
A advogada emitiu uma nota oficial de repúdio e diz estar em choque e com crises de ansiedade e pânico

Em um relato comovente que ganhou as redes sociais, uma advogada e professora veio a público denunciar ter sido vítima de estupro dentro de um clube de lazer em Teresina. Ela já registrou um Boletim de Ocorrência e busca justiça para o terrível crime.
A vítima narra que estava no local com um "ficante" e, após consumir algumas bebidas alcoólicas, sentiu-se mal. Ela foi levada a um quarto do clube e, ao acordar, encontrou-se despida e com fortes dores. É importante destacar que, embora o clube fosse frequentado por policiais, ela afirma categoricamente que o agressor não era um agente de segurança. A advogada revelou que ficou trancada no quarto até conseguir encontrar um molho de chaves e escapar.
A Busca por Ajuda e a Frustração com o 190
Após conseguir sair do cômodo, a mulher procurou o "ficante" para relatar o ocorrido. Antes disso, ela tentou ligar para o número de emergência 190, mas teve suas chamadas interrompidas. "Liguei para o 190 e tive ligações desligadas dizendo que eu estava nervosa e que aquilo não estava acontecendo aonde eu disse que estava, justamente por ser um lugar público, aonde estava acontecendo uma festa quando eu acordei trancada", desabafou.
O Confronto e a Reação no Clube
A advogada confrontou o "ficante" e um administrador do clube, que a teria conduzido ao quarto. "Fui até a mesa do meu ficante, que por sinal, ainda estava lá com os supostos irmãos/amigos e disse a ele: 'acordei despida, acho que fui estuprada, não acredito que você tenha feito isso, mas pode ter sido quem me conduziu ao quarto' (um administrador do clube que por sinal ficou muito nervoso quando eu questionei porque e como eu estava trancada lá), despida e que por sorte de Deus achei um molho de chaves e consegui sair. Ele também falou: Estuprada? Como assim? Eu disse que sim", detalhou.
Em um ato de desespero, a vítima chegou a subir no palco do evento para denunciar publicamente o estupro, mas foi rapidamente retirada e teve seu microfone silenciado. O "ficante" foi embora, e ela contou com o apoio de amigos que dividiam a mesa com ela.
A Intervenção e as Medidas Legais
Uma assistente social presente no local, ao perceber o desespero da advogada, acionou a polícia. A vítima foi então levada à Central de Flagrantes, acompanhada de sua mãe e ex-marido, que é um grande amigo. Apenas um dos envolvidos foi inicialmente conduzido, mas ele posteriormente revelou os nomes dos demais, que também foram ouvidos. A advogada lamentou ter sido "xingada e chamada de mentirosa por várias pessoas nesse clube".
Violação de Dados Bancários e Impacto Psicológico
Para agravar ainda mais a situação, a advogada relatou que seus dados bancários foram violados, com uma tentativa de invasão às suas contas e realização de transações financeiras. "Provavelmente não tenham conseguido fazer operações maiores porque não havia saldo suficiente, não uso muitos cartões de crédito, apenas o de débito do meu banco e segunda-feira irei ao banco saber a proveniência dessa compra virtual da qual não realizei", afirmou.
A professora e advogada também revelou o profundo impacto psicológico do crime. Ela já faz acompanhamento psicológico e, desde o ocorrido, tem sofrido crises de pânico e ansiedade. "Hoje estou tratando o meu psicológico, porque estou sentindo um desespero que só quem já passou por isso entende. Estou com duas noites tendo que ir para a urgência do hospital ser sedada para poder dormir e só conseguirei falar com um psiquiatra na segunda-feira. Tenho tido crises de pânico constantes", desabafou.
Posicionamento da Polícia Militar
A Polícia Militar emitiu uma nota repudiando a circulação de informações falsas de que o crime teria sido cometido por seus agentes. A corporação reforçou seu compromisso em defender as mulheres e elogiou a coragem da vítima em não se calar. "É importante ressaltar nosso compromisso em defender as mulheres em todo e qualquer tipo de agressão, bem como elogiar a dignidade da vítima, que mesmo traumatizada pela agressão sofrida recentemente, não se calou diante da 'Fake' divulgada e esclareceu que não foram policiais militares os criminosos. Temos a certeza de que os órgãos de segurança pública competentes adotarão as devidas providências no sentido de responsabilizar os verdadeiros envolvidos e encaminhar para as autoridades judiciárias para ações pertinentes ao caso", declarou a PM.
Este caso ressalta a importância de denunciar crimes de violência sexual e a necessidade de apoio às vítimas. Se você ou alguém que conhece precisa de ajuda, procure os canais de denúncia e apoio psicológico.