Contrato de R$ 120 Mil: Prefeitura de Capitão de Campos Contrata Escritório de Advocacia Sem Licitação
Nos últimos meses várias prefeituras do Piauí tem feito contratos milionários sem licitações Ministério Público vem analisando de perto caso a caso

A Prefeitura de Capitão de Campos, sob a gestão da prefeita Eroneide Gomes (MDB), firmou um contrato de R$ 120 mil para a prestação de serviços jurídicos. A contratação, que chamou a atenção, foi realizada por inexigibilidade de licitação, ou seja, sem a concorrência pública que normalmente precede contratos com o poder público.
O acordo foi celebrado em 13 de janeiro de 2025 com o escritório Edcarlos Costa Sociedade Individual de Advocacia. De acordo com o contrato, o escritório será responsável por uma série de serviços especializados: consultoria e assessoramento em atos administrativos, além da representação judicial dos interesses da Prefeitura de Capitão de Campos ao longo de todo o ano de 2025.
A inexigibilidade de licitação é um instrumento legal que permite a contratação direta em situações específicas, geralmente quando a competição é inviável, como em casos de serviços técnicos singulares ou artistas consagrados. No entanto, o uso desse mecanismo para serviços advocatícios sempre gera debate e exige total transparência para garantir que os recursos públicos estão sendo utilizados de forma eficiente e justa.
O caso da Prefeitura de Capitão de Campos agora fica sob os holofotes, levantando questões sobre a justificativa para a dispensa da licitação e os critérios que levaram à escolha do escritório Edcarlos Costa Sociedade Individual de Advocacia para a prestação de serviços tão relevantes para o município.