Escândalo no INSS: PF Investiga Fraude que Pode Causar Prejuízo de R$ 6 Bilhões
Alexandro Estfanutto foi demitido pelo presidente Lula assim que o governo soube da situação

Um novo escândalo abala o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo supostos desvios de recursos e cobranças indevidas de aposentados e pensionistas. Segundo investigações da Polícia Federal (PF), o esquema pode ter causado um prejuízo de aproximadamente R$ 6 bilhões aos cofres públicos.
Como Funcionava o Esquema?
De acordo com as apurações, empresas ligadas a sindicatos descontavam valores de até R$ 50 mensais diretamente dos benefícios dos segurados do INSS sem autorização formal do instituto. Esses repasses eram feitos de forma irregular, sem o devido consentimento dos aposentados e pensionistas, configurando um possível crime de apropriação indébita e fraude.
Demissões na Cúpula do INSS
O escândalo levou à demissão de seis pessoas, incluindo altos funcionários do INSS. A medida foi tomada imediatamente após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser informado pela Polícia Federal sobre a operação e seus desdobramentos. Ainda não está claro se mais nomes serão envolvidos, mas a tendência é que novas medidas sejam adotadas nos próximos dias.
Repercussão e Próximos Passos
O caso já está sendo tratado como uma das maiores fraudes contra a Previdência Social nos últimos anos. A PF deve aprofundar as investigações para identificar todos os responsáveis, incluindo possíveis envolvidos em sindicatos e empresas terceirizadas que atuavam em conluio com servidores públicos.
Enquanto isso, o Ministério da Previdência Social promete reforçar os mecanismos de controle para evitar novos golpes contra os beneficiários. A expectativa é que os valores desviados sejam recuperados e que os atingidos sejam ressarcidos.
O que Fazem os Aposentados e Pensionistas Afetados?
Se você é beneficiário do INSS e suspeita que teve valores descontados indevidamente, é importante:
1. Verificar o extrato do benefício no [Meu INSS](https://meu.inss.gov.br) para identificar cobranças irregulares.
2. Registrar uma reclamação no próprio portal ou em uma agência da Previdência Social.
3. Procurar a Defensoria Pública ou o Ministério Público caso identifique irregularidades.
Este caso reforça a necessidade de transparência e fiscalização rigorosa nos repasses de recursos públicos. Acompanharemos as atualizações e traremos novas informações em breve.